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redemunho

quinta-feira, novembro 30, 2006

quarta-feira, novembro 29, 2006



“Arnon, os filmes pornôs são extremamente repetitivos”.

de bruninha

terça-feira, novembro 28, 2006

domingo, novembro 26, 2006

sábado, novembro 25, 2006

sexta-feira, novembro 24, 2006

quinta-feira, novembro 23, 2006

quarta-feira, novembro 22, 2006

terça-feira, novembro 21, 2006

segunda-feira, novembro 20, 2006

Saí pra dar uma lida nos jornais dominicais, aqui perto de casa. Sento sempre no mesmo local. Tem um café, no centro da livraria, onde corro pro último banco. Não escolho porque não gosto. As poltronas sempre estão ocupadas de assíduos leitores das revistas e folhetins diários. Alguns se debruçam sobre um ou outro livro de transeuntes ciências.
Dei aquela desnecessária “passada de vista” (como diz Luca) no ambiente. Nunca procuro ninguém. Somente olho como os leitores frustrados, como eu, estão se comportando. As caras com “caras”. Olhos arregalados no burburinho mais picante; na foto da modelo com “um colar que to louca pra comprar, mas ta caríssimo”; naquele artigo bem elaborado, bem escrito, “mas vou voltar porque não entendi bem”.
Observei outro casal. Como se isso já fosse um emprego. Sem carteira assinada, mas com remuneração apaixonante. Invejosa até. Ele, que já o vira anteriormente em outros lugares, fixava-se em um livro sobre Fuscas. Ele estava contente em ver o sonho passado – perdido com seu novo modelo na garagem. Não estava contente com a esposa. Ela aparentava decepção e impaciência ao vê-lo desperdiçasse em algo que parecia inútil. Era como “nossa! Já temos um Volvo CX4, pra quê ficar olhando essas caixas de fósforos”.
Ouvi falar “bora!”.
Ele ficou calado. Um minuto depois se levantou com o livro. Não percebi se levou pra comprar. Prestei atenção em Juliana.
Baiana (interiorana), linda. Uma das mulheres mais lindas que já vi. Ainda tem o mesmo rosto de quando a conheci, há uns seis anos. Encontrávamos-nos na Universidade, em dias alternados, em e com felicidades lineares. Parei pra observar a atendente do café comentar sobre canetas de cores “y” ou “x”. Quando olhei, a eterna baianinha tinha sumido.
Daí me perdi em um a loira que sentara ao meu lado.


arnon gonçalves

domingo, novembro 19, 2006

Caro passarinho inglês,

Estou muito contente por você está com outra. É! Não gosto muito de vê-lo perambulando entre mulheres que são mais desajustadas que nem passarinho sem ninho, que era você.
A mulher é bonita. Esperta na fala, discreta, humor diferente do seu, que não é inglês. Mas te completa. Sei que é arbitrário qualificar casais. Não fazemos parte de um triângulo amoroso. Aliás, em se tratando da forma, não saímos mais – nós dois – com o outro passarinho, que não é verde, mas fala coisas certas. Beber, rir, escutarem minhas novas histórias.
Quando perguntei a você sobre ela, disse-me que estava bem. “Bem” é uma boa mentira. Mas acho que você não faria. Não há elegância entre amigos. O fim de semana está chegando, devagar. Sorrisos desesperados, falsas acusações, tocar no ponto que movimenta nossas vidas: a canalhice dos velhos amigos.


arnon gonçalves

sábado, novembro 18, 2006

Fui abordado repentinamente, e sem ação, não respondi. Chegou naquela velocidade de mulher como quem quer decidir “agora” qual medo disfarçar. Começou a falar coisa que não lembrei na hora, mas relaxei pensando quando decidi recordar.
Lentamente faço os gostos dela, lentamente pinto o meu prazer em sua face. Gosto doce de brincar com o amanhã.
Apresentei-a a uma nova conhecida. (Como é desconhecido os cumprimentos entre elas) não sei em qual tom o sorriso foi agraciado.
Depois de poucas conversas, saiu sem deixar um retorno; preocupada com outro. Não desmancho uma raiva; não me torno brasa. A perca é a seqüência, hoje pra mim, do olhar.


arnon gonçalves

quinta-feira, novembro 16, 2006

Hoje vi um casal na sala de aula. Uma mulher entusiasmada, um homem pacato. Ela – com cabelos castanhos em posição de “rabo de cavalo” – ficava fixa nas explicações envergonhadas dele, sobre algo relacionado ao telefone. Ele não desviava conversa por algo que não conseguisse explicar. Ele podia ser assim mesmo; com cabeça baixa, finalizava os sorrisos nela com porém e afins. Tipo “deve ser, mas tenta dessa forma”.
Ela sempre voltava com um sorriso lento, aconchegado na malícia. Não dele, mas da atração deles serem tão compatíveis durante os anos que se conhecem.
Ela sempre falava baixinho, e alternava entre sorrisos abertos e perversos. Eu não conseguiria palavra melhor para dizer “sorriso no canto da boca”.
Depois ela puxou uma blusa. Tinha alguns desenhos que aparentavam ser de festa. Ele, como cavalheiro que não iria dizer que era ridícula (eu não sei se eu seguraria. Era muito brega), elogiou repetidamente com a cabeça. Mulher normalmente sabe o que nós gostamos. Saí da sala e não vi mais se aquilo teria continuidade.



arnon gonçalves

terça-feira, novembro 14, 2006


pois as ondas brilhantes te chamam para beijar seus lábios envoltos em branco


esculpindo ondas de azul forte nos tecidos de sua mente

eh!

Bom,
Queria dizer umas poucas coisas para as poucas pessoas que visitam esse “redemoinho”. É a primeira vez que coloco fotos de uma mulher no meu site. É claro e evidente que não poderia ser outra pessoa além desta aqui abaixo. Poucas fotos transmitem a imagem de uma mulher inteligente. De fato toda vez que você olha para algo belo (pessoa; mulher), não fica supondo se ela é inteligente. Pois bem. Essa transmite como poucas, em uma fotografia, o resumo da mulher atual. Da liberdade de ser “Ela”.
Penso igualmente como vocês, homens e mulheres agraciados. Como demorou tanto pra tomar essa atitude!? Explico: na última segunda ajudei-a a montar sua mala de viagem. Nada mais cavalheiro que lembrar dos gomos de algodão que servirão, guardados na bolsa, para uma eventual limpeza facial. É bom ressaltar que todas as minhas descrições seguem de uma atitude “mouseana” em observar cada detalhe da singularidade dividida em quatro closes.
Infelizmente (já percebo as caras de indignação) não fui eu que bati as fotos. Pena! E com muito carinho (o pedido não foi audível, foi visual – por meio do computador) ela lançou a idéia desses posts. Juro que não imaginei, diferentemente de seu fotolog, com fotos extremamente sensuais, que seriam “essas simples e finalizadoras fotografias”. Chegamos (homens e mulheres não serei egoísta de não compartilhar com vocês as opiniões) a conclusão de “como é bela a mulher sem as carregadas maquiagens?”. E como é bom repetir “mouseanamente” para cima e para baixo, o olhar nessa mulher que leva o ingênuo nome de “Manu”.

quer morrer ainda mais:
www.fotolog.com/vireisuco

obrigado e boa sorte

arnon gonçalves

segunda-feira, novembro 13, 2006


E voce vê o corpo moreno de uma garota dançando pelo turquesa
e suas pegadas o fazem segui-la onde o céu ama o mar
e quando seus dedos a tocam, ela o afoga em seu corpo



e voce sabe que não pode deixá-la pois voce tocou as areias distantes

morte em 3 atos



domingo, novembro 12, 2006

cor



sábado, novembro 11, 2006

sexta-feira, novembro 10, 2006

quinta-feira, novembro 09, 2006

quarta-feira, novembro 08, 2006

terça-feira, novembro 07, 2006

segunda-feira, novembro 06, 2006

Sem marca precisa eu a vi. Espelho de água coberta pelo pano de um sagrado altar. Como uma mesma tensão que sinto na singularidade atrás do vidro noturno.
Que ela não se torne mais um passo desse conjunto profano de sorrisos manchados; da força da desistência que revela o querer; até a falsa mão única não feita do último sentimento revolto.
Enlace feito de olhares, a pérola mundo do meu suor, perdida na mais forma torta dos tempos febris, resultou nela.
Abriu-me uma proposta naquele beijo solto, sem a proteção da mão que antecede o medo de estar sendo em mim. Deu vazão aos sonhos desesperados na hora morta?
Um frio tempo me acendeu num rosáceo céu de esperança. Nesse campo de flores, a cor mudará minha face. Pétala-brilho-chão.


arnon gonçalves

sexta-feira, novembro 03, 2006