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redemunho

segunda-feira, julho 31, 2006

Crie-me um futuro. Fale as coisas que se formarão caixas mágicas. Longo tempo, coração apertado, medo de você voltar com um duplo; irei abri-la aos poucos; retirarei a tristeza do meu sonho em ter-la.
O pouco espaço do nosso fim me dá ruas pra que eu encontre outros olhos.
Ninho de ovos quebrados o que temos; o deserto da minha vida – que seria mar se fosse sua – brota flores negras.
Torne-se a mãe do leite que alimentará meu amor; nós nunca fomos tão iguais como agora; sonhos mudos, transe, sonhos...


arnon gonçalves

domingo, julho 30, 2006

Nem o céu é verdadeiro. Poderia iniciar assim minha despedida do mundo incompreendido que criei. Bolhas com ares ardentes, que no mais infinito leve toque, chocaria a pureza das coisas não feitas com a contensão absurda dos movimentos nefastos.
Mas seria começar a solução mais ideal? ; ou recomeçar? ; a diária pele réptil já não seria a mudança necessária; escondida na igualdade alheia.
Já não seria o cansaço a rosa esticada das mãos afoitas? ; o estalar último ante a nova verdade? ; peso maior que as pétalas-parte-organismo dum conjunto bicolor?
(eu deixaria qualquer um me matar agora)

arnon gonçalves

quarta-feira, julho 26, 2006

8:00 pm
(a hora que acordei)

Liguei; ela mal respondeu; saí como chato. Coloquei uma música de fundo pra que ela perguntasse: “que som é esse?”; eu responderia com esnobismo: “ué (!), você ainda não escutou?”.
Era algo que eu não compreendia; patético!
Enrolo; falo de coisas engraçadas – que somente eu rio. Ela (?), por conveniência; acredito que não deva ter entendido a piada. Desligo e continuo a pensar se soou bem.
Dou tempo pro café, ligo pras outras e convido-a pra noite. Eu queria mesmo ver ambas juntas. As duas têm olhos vivos iguais aos de camaleão; queria ver as duas na pausa dos olas.
Mordo a caneta enquanto penso se haveria diálogo entre elas. Eu teria que domar atenção pra uma e gracejos pra outra. Se fosse de manhã eu ia de óculos escuros; ficaria fitando-as.
Provei minha melhor calça jeans pra sentir esse momento. Dobrei tudo pra ficar alinhado pro momento. No fim, tive que dormir com a calça; não haveria momento. Mas nada melhor do que eu mesmo pra me alegrar. Vou só.


arnon gonçalves

terça-feira, julho 25, 2006

segunda-feira, julho 24, 2006

domingo, julho 23, 2006

sexta-feira, julho 21, 2006

quarta-feira, julho 19, 2006

terça-feira, julho 18, 2006

segunda-feira, julho 17, 2006

domingo, julho 16, 2006

sábado, julho 15, 2006

Parte 2

Mais uma vez a gente muda; a gente muda; gente muda. Mais uma vez fazemos o prometido pensando em não mais prometê-los aos outros; à gente muda miúda.
Em tempo miúdo a gente acredita que a gente muda da noite pro dia. Tornaram miúdas, a gente, por terem miúdas noites e dias.

arnon gonçalves

segunda-feira, julho 10, 2006

domingo, julho 09, 2006

sábado, julho 08, 2006