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redemunho

domingo, setembro 25, 2005

Pedras dentro das barcas

De que são feitas as portas que os separam? Que madeira grossa é essa que os impede de tocar um ao outro? O que não chegou a eles, é estarem a ver o movimento dos pássaros entre as nuvens. Dentro de um céu azul, terem o mesmo olhar.
Ele quer perder a liberdade nela, ela quer perder-se nele, com liberdade.
Dunas, rio, mar, árvores; nada serve para ata-los. Quão vasto o mundo que não os aproxima? Corpos brancos nus sem espelho. Ânsia, sede, caminho em névoa, tudo sem nada. Veredas nebulosas com prados pássaros à espreita. O oculto ronda e faz girar as mentes.
O silêncio dela, nele, torna-se som. Uma voz que não fala, vibra em mistério. Quão é vasto o mundo das carícias corpo-coração?
Revoada de ódio de não tê-la. Descarrilo de trem nos corpos à beira das árvores.
Ele quer repousar e sacia-la. Ela quer sacia-lo e repousar. Venera como uma virgem. Venera-o como Ele.
Noites indormidas a pensar no outro. Dias em claro ao desejo de acordar ao lado – conheço-nos há pouco tempo. Esse pouco – que muito é em mim – trouxe o bem estar de sonhos cruzados.
Separados – juntos. Juntos – separados. Isso trás homens a fincar amores aos pés dela. Trás damas ao encontro com o inesperado nele, dele. Tardiamente trazem o que já têm dona. Ajoelham-se diante dela, sentindo portas abertas. Feras e cálice para ele, Rei com Rainha.
Perder-se neles, é ter encontrado algo que não tenho. Perder-se neles, é o querer que o mundo tenta encontrar. Quão é vasta a medida desse sonho? Acredito que a resposta é vê-los. Um a olhar o outro.

arnon gonçalves.



quarta-feira, setembro 14, 2005

Suja Bruxa


arnon gonçalves

terça-feira, setembro 13, 2005

Triste Fim de Rosilene


arnon gonçalves

Friendship


arnon gonçalves

segunda-feira, setembro 12, 2005

Máquina Blues


arnon gonçalves

sábado, setembro 10, 2005

Retrofoguetes-BA


arnon gonçalves

Manbojó


arnon gonçalves

sexta-feira, setembro 09, 2005

Naurêa


arnon gonçalves

Os Verdes


arnon gonçalves

quinta-feira, setembro 08, 2005

Plástico Lunar


arnon gonçalves

Maua


arnon gonçalves

Friendship


arnon gonçalves

Para fatos e fotos não há comentários?

Poucas fotos, muitos movimentos. Minutos, horas, olhares atentos ao menor grito, a maior revolta. Socos ao ar, suor brilhante a alagar o chão.
Um começo difícil de desenvolver um trabalho onde, entre muitos ofegantes, captar o melhor objeto de glória: ser música.
É preciso muito espaço para um bom momento, uma boa foto?
Não tenho certeza ainda do sentido desses gritos. Uma das poucas que sobram, estão no ultimo sorriso ao final da música.
Começarei a expor fatos e fotos daqueles que representam a atual música sergipana. Tentarei remontar visualmente as paixões e revoltas interpretadas em movimentos e gestos - agora estáticos.
Que tudo seja futuro distante. Que minhas curtas fotos registrem o que aconteceu com eles – nossas vozes em conjunto.
São eles que dizem coisas daqui, com sentidos idênticos. Sei que nem sempre chegam em todas as mentes. Esforços não faltam.
Nem meu, nem deles.

Obrigado,
Arnon Gonçalves.

Suja bruxa


arnon gonçalves

Máquina Blues


arnon gonçalves

quarta-feira, setembro 07, 2005

Triste fim de Rosilene


arnon gonçalves

zefinha teta cabeluda



arnon gonçalves