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redemunho

sábado, dezembro 30, 2006

O futebol é lindo. Se você imagina que sabe viver sem ele, é porque você nunca nasceu. É o espelho da arte das ações humanas. A guerra após o acordar diário se enquadra dentro dos 90 minutos no campo. Aquele transe entre a porta de casa e os portões do estádio. Seguir rumo à condução, é o mesmo que seguir passo a passo junto com a torcida aos assentos. O calor de seguir o mesmo rumo. A espera e o olhar apreensivo nessa vida de sonhos apresentam-se entre o querer de uma água para refrescar a boca antes do grito flamejante com toda torcida, e o esquecer ao de sair de casa para o trabalho e não ter bebido...

Daí surge o primeiro jogador em campo. (a torcida vai ao delírio) O que representa a esperança no time é o ator que está ao seu lado. Todos são atores naquele momento. Todos é o craque. Se pudessem saltariam as proteções, e correriam pra ajeitar a bola como se já tivesse visto o depois. “Calma, coloca mais ao lado. Limpa ela e bate mais embaixo. E devagar”, o torcedor é a mãe que ensina o passo. Mesmo sabendo que o filho é teimoso e vai errar. Se o craque perde, é culpa de todos. Eles sabem que ali dentro das linhas são eles próprios fardados. O esquema de um jogo é a alegoria atual das guerras sangrentas de séculos passados. O líder, o capitão, enrola o símbolo máximo da cavalaria no braço e sugue junto a todos orientando como combater o adversário. O líder participa e se fere junto. Ele percebe que a perda de seus combatentes é o lasco na parede de vidro. A zaga – base dos arqueiros – sabe dominar qualquer tipo de arma, seja o lançamento, seja o desarme no corpo a corpo. Os laterais, sempre silenciosos, mas com agilidade, entornam as ações em golpes que desequilibram todo esquema de proteção...

textos incompletos

arnon goncalves

terça-feira, dezembro 26, 2006

sábado, dezembro 23, 2006

"É um mistério profundo é o queira ou não queira", começou assim minha noite de domingo. Com preguiça, sono de uma tarde inteira do cansaço da madrugada. Tive que tomar "umazinha" pra saudar a volta de um primo. Ele me disse, ou melhor, a todos da noite, que queria retornar de onde esteve por quatro curtos meses. Lá, disse que as pessoas gostam muito de um prédio que se enfeita pro Natal (que ainda permanece com ene maiúsculo).
Dei uma saidinha pra tragar na madrugada na noite do domingo. Dos dez minutos que fiquei na porta vi doze janelas natalinas. As luzes piscavam em sentido de escala. Ritmo de espera para o ápice da noite de 25. As pessoas botam as cortinas brilhantes, coloridas em partes, pra avisar que o "Natal está pra chegar", e a "união vai estar à mesa", pra saudar o cansaço anual de reconciliação.
A ritmia das coisas de hoje ta bem menor que as das luzes das sacadas.


texto imcompleto

arnon gonçalves

"Ôh James Bond, paga um real pra botar o som nesse seu filme", desconhecido, justamente no momento em que o longa ficava mudo e o agente secreto jogava poker.

- "Olha que legal, uma matéria sobre o Marcello", digo. "E olha o filme que emprestei pra Bruna!".
- "La Doce Vita é um bom filme meu caro, mas o mais importane são os seios de Annita Ekberg", Cleo.


arnon goncalves

quinta-feira, dezembro 14, 2006



quinta-feira, dezembro 07, 2006



domingo, dezembro 03, 2006

Era uma casa muito engraça.







sábado, dezembro 02, 2006





sexta-feira, dezembro 01, 2006







esse muito doido que conheci na estrada hoje não me disse o nome. somente "sou hippie. sou andarilho". perguntei pronde ia: "to vindo de aracaju e to indo pra são paulo". respondi "é bem pertinho, boa sorte".