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sábado, dezembro 30, 2006

O futebol é lindo. Se você imagina que sabe viver sem ele, é porque você nunca nasceu. É o espelho da arte das ações humanas. A guerra após o acordar diário se enquadra dentro dos 90 minutos no campo. Aquele transe entre a porta de casa e os portões do estádio. Seguir rumo à condução, é o mesmo que seguir passo a passo junto com a torcida aos assentos. O calor de seguir o mesmo rumo. A espera e o olhar apreensivo nessa vida de sonhos apresentam-se entre o querer de uma água para refrescar a boca antes do grito flamejante com toda torcida, e o esquecer ao de sair de casa para o trabalho e não ter bebido...

Daí surge o primeiro jogador em campo. (a torcida vai ao delírio) O que representa a esperança no time é o ator que está ao seu lado. Todos são atores naquele momento. Todos é o craque. Se pudessem saltariam as proteções, e correriam pra ajeitar a bola como se já tivesse visto o depois. “Calma, coloca mais ao lado. Limpa ela e bate mais embaixo. E devagar”, o torcedor é a mãe que ensina o passo. Mesmo sabendo que o filho é teimoso e vai errar. Se o craque perde, é culpa de todos. Eles sabem que ali dentro das linhas são eles próprios fardados. O esquema de um jogo é a alegoria atual das guerras sangrentas de séculos passados. O líder, o capitão, enrola o símbolo máximo da cavalaria no braço e sugue junto a todos orientando como combater o adversário. O líder participa e se fere junto. Ele percebe que a perda de seus combatentes é o lasco na parede de vidro. A zaga – base dos arqueiros – sabe dominar qualquer tipo de arma, seja o lançamento, seja o desarme no corpo a corpo. Os laterais, sempre silenciosos, mas com agilidade, entornam as ações em golpes que desequilibram todo esquema de proteção...

textos incompletos

arnon goncalves