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sábado, novembro 18, 2006

Fui abordado repentinamente, e sem ação, não respondi. Chegou naquela velocidade de mulher como quem quer decidir “agora” qual medo disfarçar. Começou a falar coisa que não lembrei na hora, mas relaxei pensando quando decidi recordar.
Lentamente faço os gostos dela, lentamente pinto o meu prazer em sua face. Gosto doce de brincar com o amanhã.
Apresentei-a a uma nova conhecida. (Como é desconhecido os cumprimentos entre elas) não sei em qual tom o sorriso foi agraciado.
Depois de poucas conversas, saiu sem deixar um retorno; preocupada com outro. Não desmancho uma raiva; não me torno brasa. A perca é a seqüência, hoje pra mim, do olhar.


arnon gonçalves