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segunda-feira, novembro 07, 2005

El Franco Atirador sentiu o calor do sol.

Caro Arnon, não estranhe de não utilizar seu sobrenome acompanhado de uma série de classificações incômodas quanto à sua pessoa. O pouco que o critiquei, foi muito calórico. Textos belos, boas ironias – qualidades em avanço.
Mas o que venho falar hoje não são falhas de criação, são acertos no coração. Conheço-te a algum tempo; várias paixões, poucos amores, beijos inflamados, dores quase que intermináveis. Antes de adentrar no que quero, peço desculpa por expor tal situação não permitida por Vossa Senhoria. É um erro meu tentar resolver, se é que consigo, das perdas de olhares no céu de estrelas. O que foi que você encontrou no brilho delas?
Estava eu a dirigir ao final da tarde, quando me deparei à sua companhia uma bela dama. Cabelos louros iguais a girassóis, olhar pausado, analítico. Branca que nem nuvem que corta a lua. Olhou para ela como se a conhecesse há algum tempo. A fala dela fazia com que tudo morresse em silencio. Olhava sua beleza tentando descobrir algo que não o impressionava. Somente desviava o olhar para a necessidade.
Já a beijou? Nossa mãe, ela deve ter um beijo impressionante. Não me leve a mal querido! Não pretendo criar mais incômodos a você. Somente pretendo ajudar em seu rumo romântico.
Você deve estar se perguntando como eu sei de seu olhar ao céu estrelar. Acontece com muitos apaixonados. Eu também supus parte da situação.
Ela deve ser a mulher que sentava à sua esquerda, criticando pequenas críticas alheias. Certa vez contou o quanto era forte. Contastes também que era dama de outro. Alias, você também era parceiro de outra, canalha pecador! Mas ser pecador já não importa mais. Compreendo sua situação; o cansaço é devorado por tubarões de cores brilhantes.
Que mal pergunte, será ela a mesma que comentastes sobre um breve momento à sua companhia?
Que chato! Perguntei por associação das características visuais. Por qual motivo não dissestes o nome dela? Está com raiva de mim? Ela deve ter nome de anjo morto. Algo que pouco se vê.
Você me deve favores, altos favores. Mas nem por isso deixarei de dizer o que sinto; o que sentis. Preocupo-me por já ter passado por tal situação. Estou falando somente por falar, nem sei se elas são uma mesma pessoa.
Sempre comentou sobre suas novas velhas formas de viver. Sobre suas tristezas, sobre do que rir. Sempre comentou do sorriso que tem, da sua forma delicada de dizer sim, e da precisão de dizer um não. Disse certa vez que encontrava-na em palavra de poetas tristonhos. Você e suas dores né, cabra avoado!
Não tive coragem de ligar para você, perguntando como estás. Acredito que chorarias na primeira frase. Somente te peço algo: não desista! Você não deve desistir! Mesmo que seja por pouco tempo, vá! Confio no seu taco, quer dizer, em você!
Ainda estou em dúvida: ela é a mesma que encontrastes em uma festa simbólica há pouco tempo? Que andou de mãos enlaçadas para senti-la, como se quisessem ser um só. Aposto que já deve ter cheirado-nas por partes do corpo. Por favor, quando estiverem juntos, respeite-la como sempre fez.

Um abraço, El Franco Atirador.

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Pois é...todo mundo tem um franco atirador escondido dentro de si. Às vezes temos q aprender a controlá-lo. =)

Bejo :*

4:55 PM  
Anonymous Anônimo said...

Esse foi um dos textos mais lindos que jah vi aqui!! Mas, tenho que lê-lo novamente pra sentir de novo toda emoção, sentimento e pedaços soltos de amor ainda não vivido por inteiro, pra que eu possa suspirar de novo quando chegar no final dele.
Bom...muito bom, ler sentimentos...muito bom! Quero amara ainda mais.
Se eh que isso é possível pra mim!

xeros a tu e ao El Franco (taum inteligente)

1:00 PM  

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