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terça-feira, outubro 18, 2005

El Franco Atirador segue para um combate sangrento.

Ando igual à barata tonta lendo textos de dar calafrio, poéticas baudilerianas, olhares em perspectiva espaciais. Mas, o que tem me assustado é ver que o “fotógrafo” e animalesco Sr. Arnon Gonçalves anda desconstruindo.
Vários pedem para que eu critique textos e imagens, acreditando eles que compreendo muito de tais focos. Se pouco compreendo – é o que acho – tão menos é o desorientado escritor a que venho criticar.
Após minha última vinda, percebi que o plástico Arnon Gonçalves não anda com muito determinismo em sua vida artística.
Anos de leitura e muita sensibilidade, fizeram com que percebesse que ele, como não muito pra onde ir, começa a expor seu lado mais estupefato. Tornar público algo que não sabe fazer é ser exposto ao ridículo. É por a cara na praça pra levar tomatadas. Admiro pela coragem, entristeço pela mediocridade.
Recomeça com exposição fotográfica desfocadas, pouco angular, insensíveis, e muito exemplares. Muito exemplo de inexperiência.
Sei que a sabedoria está no testar, mas pelo que bem soube, o Sr. Sabe-tudo já tem envolvimento com a fotografia desde muito jovem. Tanto o pai, quanto a própria irmã, são pessoas estudadas no assunto. Além do mais, seu envolvimentos com fotógrafos poderia contribuir de alguma forma com seu crescimento.
É inadmissível como permitem a entrada deste miserável (desculpem a palavra) em elementos de tais grandezas, com bandas que mais parecem ícones musicais. Ainda por cima escreve um texto, em uma tentativa de mostrar que sabe e escreve prosa poética, que demonstra que fará o máximo para captar os tais “representantes da nossa música”, ou melhor: nossas “vozes em conjunto”. Se ele toma partido de demonstrar estatisticamente – como o próprio diz – músicos e bandas sergipanas, então ele está no caminho errado. E como pode utilizar uma técnica fotográfica onde somente grandes mestres ousam construir, que são os movimentos em desfoque. É óbvio que não foi intencional. É claro que houve erro ocular. Não sabendo manusear a máquina, acabou estragando algo que seria de grande utilidade para seu futuro.
Enfim, passaremos este ponto. Comentarei agora algo que me fez derramar lágrimas.
O soberbo Arnon Gonçalves tentou dar uma de Bucowski, ou mesmo dar um ar Rodriguineano ao texto de estratégica apreciação: o tal diário pornô. Não conseguiu!
Vejam:
Ele somente tem duas opções. Uma é mentir; criar algo que não pensa ou nunca viveu. Outra é falar a verdade. E se tudo o que ele falou condiz com sua personalidade, então Deus: ele está louco.
Que falta de classe escrever pornografias, colocando a mulher em uma situação de tanto desrespeito. Tratando a mulher como objeto; como algo que pode ter e jogar fora.
Isso não são coisas que se deva fazer. Algo de tamanha proporção pode ferir sua imagem diante dos poucos apreciadores que aqui comparecem. Uma lástima!
Outro ponto que surge como “estranho momento”, é a crônica que, insistentemente escrita em prosa poética, fala da relação amorosa de algum casal não identificado. Acredito que seja sobre alguns parceiros que ele pouco conhece. Isso é claro, já que é perceptível o distanciamento íntimo quando escreve sobre alguém.
Não acredito que o Sr. Arnon Gonçalves tenha capacidade de escrever sobre amigos. Tal situação surge devido à falta de interesse em conhecer aqueles que estão a sua volta. Acontece.
Com relação a essa parte do texto, o que aparenta é a cópia – despreocupada – de estilos literários escritos por ingleses e franceses. Será que esta multiplicidade estilística demonstra de fato as várias faces dessa lagartixa de escritor? Será que tais descrições comportam a verdadeira história que segue?
Então, há de declarar:
- Meu Deus, o que é isto!


El Franco Atirador.