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domingo, novembro 27, 2005

1º noite...Ou à moda antiga.

E finalmente mudamos de rota, todos: o demente e sua débil, a pseuda, o palhaço, os “atitudes”, os nadas, os “vamos nessa”, e eu e mais alguns. “Eu” aparento superior ao resto. Os “mais alguns” dão continuidade aos outros. A questão não é ser maior; é mais um em alguma noite qualquer. Mudamos todos para nova esperança nas calmas madrugadas dos desesperados fazedores do tudo ou nada.
Um gentil rapaz mostrou-me certa vez um projeto de um café que apontava como acessível as mais das acessíveis hordas de futuros modeladores de pequenos costumes. Ele faria o seguinte: cria o ambiente, dispõe o álcool (muito), e acopla a uma livraria.Deu certo! Depois de tempo, suor, dor na cabeça e outra no bolso, saíram. Público? O transporte é pela indicação – o boca-à-boca.
Todos os visitantes (famosos, como comentei anteriormente), faziam o de sempre: bebiam, escutavam a música (o que comentarei futuramente), estalavam os dedos, olhavam uns aos outros e iniciavam o esperado discurso em Alexandria.
Voltando à música, que era mais agradável que a zoada que imperava, virava trilha do ambiente, quer dizer: bar da moda. Jazz é inspiração urbana, espelho de bares fumaçantes, suor de pernas desnudas, sorrisos camuflados pela espera de um novo olhar.
Aliás, dividi o prazer com o inglês – que tem o mesmo nome de outro passarinho. Contou-me que não estava muito satisfeito em sair constantemente. Preferi eventualmente dar uma passadinha lá no café, tomar uma média, comprar um gibi (o que é de muita imaginação), e voltar para casa. Uma atração ao final da tarde. O problema é que todos os “ex” da Atlântida devem pensar o mesmo:

- vamos lá no café, daí aproveitamos pra um chope.
- vamos. E damos uma olhada nos livros também.

Não acho uma má idéia unir os prazeres. Digo isso porque há prazeres que não se suportariam unidos aos olhares de alguns. Para os mais picaretas, drinques, livros, olhares substancialmente intelectualizados, mulher bonita (acompanhada se for o caso): desce, mesmo sendo problema. Sozinha? Melhor! Eu é que não dou mancada.
Nos lugares mais sujos a pouca vergonha aparece. Agora que o ambiente é organizado, quero ver!
O bom é que elas sempre aparecem. Mesmo estando sobre o foco dos mais espertos: todos os homens e algumas mulheres no ambiente. Mulher graciosa, chope, boa música: fantástico! Sei que algumas “sumidas” deveriam, o que já acontecia em outros bares, aparecerem – daria graça à continuidade perdida.
O meu primeiro e único dia (no caso, noite), era o ultimo ofertado com brinde de chope. Oferta de bebida não de vê passar batida:

- aqui está a conta senhor.
- ah, sim. Obrigado!
- os senhores têm direito a mais dois chopes.
- sério?
- é rapaz! – comenta o inglês.
- sério – diz a garçonete.
- obrigado!
Bebi. E na saída ainda anotei o telefone dos músicos para que aquele prazer nunca mais se acabe.


arnon gonçalves.

4 Comments:

Anonymous Anônimo said...

E eu que ainda nem fui nesse lugar...

¬¬

8:22 PM  
Anonymous Anônimo said...

Menino...
Amei essa ideia!
Eu que ja gosto de livraria, ainda servindo cachaca?
Pense...que passaria o dia tooooodo la...Que historia eh essa? Tem um lugar desse agora em Aju, eh?
Saudades meu querido, voce sumiu...
Quero noticias

6:10 PM  
Anonymous Anônimo said...

É bem legal lá. Tô viciando feio!
Quando for, pode me chamar =)

Bejo :*

10:23 AM  
Blogger ركن المثالية said...

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