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sexta-feira, agosto 11, 2006

Não vamos criar um mundo falso, meu passarinho; eu sempre esqueço que você a ama; eu não era você no dia em que a beijei; falei que não perdesse tempo; ela não quer tempo; ela quer “ELE”. Em letras garrafais mesmo! Ela quer o Deus dela; meu querido peixe voador, agora ela ta feliz, é agora! Aprendi muito com minha nuvem distante; ela não precisava falar; era o não como querer máximo; querido, não deixe passar esses momentos; arrisque-se; eu sei que você tem o amor necessário a ela; do seu jeito, amor da sua forma; fiquei abismado com o que dissestes sobre a tal manhã; eu confirmaria do mesmo modo como o Sol confirma a palavra amanhã; dificuldades são constâncias em nossas vidas; já que a oportunidade faz o ladrão, roube-a do mundo que ela sempre disse não comporta-la; leva-a pra outro, agora você é a nave; vamos acabar com essa coisa de deixa rolar; porra de rolar, elas, as que querem viver de verdade, precisam daqueles que interfiram no rumo das coisas; daqueles que são homem-ação; estou aprendendo diariamente a cair, passarinho; lembra do que eu te disse sobre saber destruir as coisas? Destrua esse muro do medo do não; da próxima vez que surgir a oportunidade do nosso encontro pro chopinho, quero ver você dizendo disposto a mudar; você é um homem de uma elegância inconfundível, sempre a apresentar surpresas em minha vida, e superando-se quando aceita minhas propostas burlescas; então cabra! Aceite meu novo jogo, aceite perder; é aí que tá o segredo; pense com o papai! Você só tem a ganhar se falar a ela o que a mesma quer escutar; meu curió, um time de futebol não entra em campo pra perder, não joga prorrogação pra perder, e não bate pênaltis pra perder; então, oportunidades não faltam; somos incompreendidos, inconformados, vilões, idiotas, chatos, mas não gostamos de nos ver no outro; eu não quero ver a derrota te rondando; você perde por não arriscar; meu velho, time frouxo é time de W.O.; não vai entrar em campo não? Vista a camisa, seja camaleão; a pele renova; uma perna de cada vez? Imagine quantos passos você já deu; dissestes que estava sem força; eu também! Mas nem por isso fiquei parado, mesmo sofrendo; amigo, temos que sofrer; pior é não sentir nada na hora do adeus; amanha você se arrependerá por não ter tentado; mesmo que caia em prantos, você tentou e caiu; levante-se!

arnon gonçalves

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Pois eh, acho que seu passarinho-curió-pardal-corococó tah certo!!
Ouça o canto dele e aprenda a assoviar!!
Já dizia Geraldo Vandré em PRA N DIZER QUE N FALEI DAS FLORES:

"...Vem, vamos embora que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer..."

Então, n espere acontecer. Faça acontecer. Tente. Tente sempre. Até vc ver que já tentou e n vale mais a pena tentar.
Aí sim, vc vai poder sair com a cabeça erguida e tranquila.

Eu ainda ando tentando...e Hei de conseguir! Vc vai ver!!

=*

1:46 PM  
Anonymous Anônimo said...

Eu entendo passarinho: sua tendência ao 'cetisismo', ao afastamento de toda essa tempestade de sensações que ilusoriamente nos movem de cá pra lá. Melhor viver serenamente, aceitar os frutos naturais que chegam a sua época, de nada adianta a luta vã. Pois tudo perde sua inexorabilidade, nada se mantém em pleno vigor tão demoradamente, e quando chega o período de ocaso, todo o valor evanesce.

10:34 AM  

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