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quarta-feira, agosto 08, 2007

Passarinho. Decidi amar. Simples falar. Nunca chorei tanto por uma mulher. Lá em casa o choro não existe nos olhos. Com ela me derramei. Escutei de uma amiga que disse ter noção da situação. Nunca imaginei que isso iria acontecer novamente em tão curto tempo. Você a conhece. E espero que você (como sempre indo para o lado oposto das mentiras que preciso) diga que já sabe quem é. Sei qual a cara – com os dentes à mostra – irá apresentar-me a resposta. Tomaremos a velha guerreira nessas noites que virão.
Já não ando suportando muita coisa nessa vida. Mas mesmo estando com ela, e ela com outro, cultivei o hábito de usar do bom e velho carinho como forma de distanciar-me dela.
Eu poderia tê-la antes. Não quis por não aceitar as propostas canalhas do Nelson. ‘Fila’ da Puta! Eu não poderia ter em outra oportunidade um péssimo passo de confiança.
Ela não me quer. E não acredita nisso que tenho para oferecer. Somente quer dar forma que escolhi no passado de não tê-la.
Não estou tanto decadente. Meus olhos andam mais macios. O passo e a música são dominados de uma forma em que a idéia da existência, nessa forma atual de vida, se comporta como preparações estudadas. Estou bêbado. Ando mais calado.

beijos

ag